quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Chá de Bebê

Bem, fiz o chá com 8 meses de gestação, nesse período a gente não tem mais vontade de nada, não queria me preocupar com a organização, não queria me estressar, na real queria ficar acomodada.

Seria um momento único, que não iria se repetir, então, fui me organizar em apenas duas semanas (antes que a Malu nascesse). Sou abençoada, contei com ajuda de mãe, tias e amigas para a organização. Tudo muito simples, vi em alguns sites ideias para a decoração, e não gastei mais que cem reais para decorar, adorei minha decoração amadora. E para a lembrancinha, eu fiz um envelope personalizado e coloquei o sache de chá de erva doce dentro, ficou uma fofura.




Minha saga começou em locar um lugar pra fazer o chá, como foi em cima da hora, não consegui locar nenhum clube, então, achei um local na cidade que serve café colonial, muito bonitinho, bem arrumado, não iria nem precisar de decoração, e era o que eu queria, quanto menos gastos melhor, afinal chá de bebê é pra você "ganhar" e não "perder". E pra fechar com chave de ouro, eles possuiam um buffet maravilhoso, com preço super acessível por pessoa (na foto aparece somente uma parte do buffet).


Eu não estava querendo pedir para os convidados levarem o prato, sei lá, acho meio chato, já que no convite eu tinha colocado sugestões de presente.

Ganhei coisinhas maravilhosas, e eu tive a "coragem" de fazer o convite colocando como sugestão o presente em dinheiro, pelo seguinte motivo: a Malu nasceria no inverno de Santa Catarina, e em seguida, nós voltaríamos para o verão Amazonense em Porto Velho, ou seja, seria inútil ganhar roupinhas de frio.

Acho que os meus convidados curtiram, no próprio convite eu disponibilizei o envelope, sem nome, é claro, e a pessoa colocou a quantia que queria, foi bem lucrativo $$.

Depois das comilanças, chegou a hora de abrir os presentes e como minha mãe adora fazer aquelas sacanagens e brincadeiras de chá, tive que entrar na dança, mesmo não estando nada afim, foi super legal, a recordação foi maravilhosa.






 Por isso, deixo a minha experiência positiva do chá, vale a pena fazer, vale apena se envolver, vale a pena se entregar nas brincadeira... isso faz com que tenhamos uma vida mais leve, sem tantas imposições da nossa parte, afinal somos mães, e dificilmente as coisas acontecerão da forma que queremos, nosso pensamento deve ir se moldando ao novo estilo de vida, o estilo MÃE.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Férias - Malu na barriga.

Bem, logo após saber que estávamos grávidos, resolvemos marcar as férias. Marcamos para depois da 12° semana, dessa forma os enjôos já teriam acabado e daria pra curtir numa boa a nossa última férias como casal.

Pra quem está na dúvida se viaja ou não na gestação, eu deixo minha experiência positiva. Deu pra curtir as belezas de Porto de Galinhas... Foi um sonho!


Aproveitei muito, claro que alguns passeios eu evitei, sou muito paranóica, mas o mergulho eu tive que fazer, lindo demais.




Nesta viagem, nos hospedamos no Enotel, super indico, é ótimo pra quem está gravida, dá para fazer todas as refeições necessárias, eles dispõe de uma grande variedade de frutas, legumes, verduras, enfim todas essas comidinhas saudáveis, e o melhor, come-se á vontade. Espero poder voltar lá com a Malu, já que o resort é estruturado para receber crianças.




Nessas cidades que são exclusivamente voltadas ao turismo, o acesso a alimentos saudáveis é mais difícil, uma vez que os restaurantes e barraquinhas na beira da praia são especialistas em servir muita fritura.

Foi maravilhosa as férias, utilizamos os serviços da CVC, o que nos garantiu tranquilidade na viagem. Tenho certeza que transmiti para a minha bebê toda a minha felicidade, alegria e outros sentimentos positivos.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Gestação - A Descoberta de um novo mundo. (Parte 1)

Mal sabíamos que o mês de agosto de 2014 transformaria por completo nossas vidas.

Um certo dia, acordei, me espreguicei, e de repente senti uma forte dor nos seios. 'ah tudo bem, dormi de mal jeito, com alongamento tudo passa'. No dia seguinte a dor persistiu, e na semana seguinte também.Certamente era um nódulo ou um tumor (sempre pessimista). Resolvi procurar um ginecologista, o mesmo me tranquilizou, dizendo que era uma inflamação, receitou um medicamento e tudo bem, estava tranquila, e vida que segue.

Porém, nesse mesmo mês de agosto recebi uma ligação da minha mãe, dizendo que pressentia que algo muito bom estava pra acontecer.

Fiquei com aquelas palavras na cabeça, e como o sonho de sermos pais nos cercava, eu já havia realizado vários testes de gravidez no ano, associei a dor nos seios com gravidez, fiz uma pesquisa no google e confirmei que esse sintoma é um indicativo de gravidez, não deu outra, corri no laboratório fazer o teste.

Impressionante como uma simples folha de papel modifica a vida de um casal, em vinte minutos estava com o "atestado" de gravidez nas mãos.

A ansiedade era tanta para contar para todos que convivem com nós, a língua coçava, o futuro papai estava viajando, e só chegaria de madrugada. Como contar? Não queria ligar e dizer simplesmente 'tô grávida', queria fazer algo que marcasse esse momento tão único.

Fui ao mercado, comprei um par de sapatinhos de tricô, fiz embalagem de presente junto com o teste, filmaria tudo com o meu celular para futuramente o bebê saber como foi a sua chegada na nossa família, e na minha mente eu visualizava a reação futuro pai, em pegar o sapatinho e entender o que havia acontecido. Só que não! Ele pegou primeiro o teste de gravidez e instantaneamente me diz 'cê tá grávida?' Que chato, estragou a minha linda imaginação. E pra completar ele larga um 'que bom'... (silêncio) 'parabéns pra nós'. 

Já tinha ouvido falar que alguns homens quando recebem uma notícia dessas ficam meio fora do ar, meio confusos. Mas tudo bem, depois de uma semana, a ficha caiu e os sonhos, os planos, objetivos, já incluíam mais um integrante. Seus olhos brilhavam, tudo que fazia era pensando no bebê e na gestante. Ufa! vai ser um bom pai, eu pensava.

Foi um ótimo marido durante a gestação, mimou muito a mamãe, aguentou muita mudança de humor.  Sendo assim, já estou certa que o meu marido nem vai sentir quando eu estiver na TPM, pois "homens que reclamam da TPM, é porquê não enfrentaram uma gestação".

Brincadeiras a parte, na real, quero dizer que de fato a gestação, a chegada de um filho, nos transforma, nos engrandece, nos fortalece e nos torna pessoas melhores.